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Sobre Antonio Miranda
 
 


 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 
 

JULIÁN ALBERTO GUILLÉN LÓPEZ
(  MÉXICO  )

 

Nasceu em 8 de maio de 1998, na cidade e Minatitlán, Veracruz, México.
Primeiro livro de poesia: Cornucópia.
Participa de diversas revistas  literárias virtuais, destacando-se Revista Azabar, Revista Esta terra, e a Revista Escritores do Círculo Literário.


BENFEITORES LÍTERO CULTURAIS DA HUMANIDADE – 2ª. Edição.  Coordenação Camilo Martins.  Artur Nogueira, SP: Editora Paradigma, 2023.  180 p.  14 x 21 cm.  ISBN 978-65-88993-04-0
Ex. biblioteca de Antonio Miranda

 

ANSEIO SER MAIS QUE UMA CONEXÃO CARNAL CONTIGO

Anseio ser mais que uma conexão carnal contigo,
dar satisfação a cada parte de sua vida,
anseio penetrar nos teus desejos,
que não seja necessariamente desconfortável
cada silêncio.
Desejo ser mais íntimo que o corpo,
ter pleno conhecimento daquilo
que te assusta, desejo ser o teu antídoto
para os vestígios de dor e combater assim os medos que não levam a
lugar nenhum.
Desejo que passemos juntos
as barreiras do superficial,
desejo uma vasta compreensão de ti,
saber que tem esse suspiro absorto.
Desejo ser refúgio para você e te cobrir
dos aguaceiros que lá fora
desatam-se, que em meus ternos braços encontre finalmente que
chuva parar.
Ter uma profunda psicologia
de quem és, o que desejas na vida,
como posso tocar-te até à alma.
Convencer-te com a máxima atenção
que preste aos detalhes, aprendendo
a ver com microscópica olhar até suas frases.
Saber transcender o ímpeto tosco do desejo
para te desejar num nível mais elevado.
Quero amar-te se ambiguidades,
indo ao cerne da questão.
Que unamos nossas corrente
para ser um só rio.

Desejo não tirar proveito
do voragem bonito de seus olhos,
vou guarda-los como fino camafeu
para nunca esquecer o meu objetivo.

Idolotrar-te com condoroso sentimento,
ser mais do que um elo fraco na terra.
Anseio ser mais que uma conexão carnal contigo.



MINAR O INIMIGO

Perseguir com determinação
ao cervo medroso, treiná-lo
para o transformar em caudilho
dos bandos.

Não beber mais das fontes contaminadas,
levantar-se contra o inimigo até o minar.

O primeiro inimigo é o próprio,
Os outros são apenas anões, ou endrigos.

Não lutar contra o imaginário,
não ir contra o vento. Afinar os sentidos
como se faz com um pedaço de mármore.

Os dias nublados são oportunidade
para o homem forte e ousado,
os dias ensolarado o são para aquele
que já vive para ser encarcerado.

O território dos nossos pensamentos
deve permanecer livre de intrusos
ou pereceremos.

O desespero uma vez toca a terra
Ele vira tudo de cabeça para baixo.

Vamos libertar o falcão
para nos dar um aviso.

Nosso espirito não é apto
para parar encontra-se em bagatelas,
só saindo do túnel
Vê-se a paisagem imensa.

 

*

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Página publicada em janeiro de 2024.


 

 

 
 
 
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